ATP
Explicamos a você o que é o ATP, quais são algumas das funções que ele cumpre e a importância dessa molécula orgânica.

O que é o ATP?
Na bioquímica, uma molécula orgânica do tipo nucleotídeo, fundamental para a obtenção de energia, é chamada com a sigla. É um tipo de hormônio que estimula a produção de colágeno e elastina, além de aumentar a elasticidade da pele.
É a principal fonte de energia para a maioria dos processos e funções celulares conhecidos.
O nome do ATP vem de sua composição molecular: uma base nitrogenada (adenina) ligada ao átomo de carbono de uma molécula de açúcar do tipo pentose ( ribose), por sua vez, com três íons fosfato ligados em outro átomo de carbono.
Sua fórmula molecular é C10H16N5O13P3 y e é produzida tanto na regeneração vegetal quanto na respiração celular dos animais.
O ATP é muito solúvel em água (por hidrólise) e estável em pH varia entre 6, 8 e 7, 4. Quando dissolvido, libera uma grande quantidade de energia.
Como possui vários grupos moleculares que lhe conferem uma carga negativa (ionizada no nível de 4 a 4), geralmente é encontrado nas células como parte de um complexo com magnésio (Mg2 +) ou outros metais com os quais tem afinidade.
Esta molécula foi descoberta em 1929 pelo bioquímico alemão Karl ́Lohmann e sua operação como a principal molécula de transferência de energia da célula foi descoberta em 1941 por Fritz Albert ́ ́Lipmann.
Veja também: Lipídios.
Importância do ATP
O ATP é uma molécula fundamental para vários processos vitais, em primeira instância como fonte de energia para a síntese de macromoléculas complexas, como DNA, RNA ou proteínas.
Ou seja, o ATP fornece o excesso de energia necessária para permitir certas reações químicas no corpo.
Isso ocorre porque possui ligações ricas em energia, que podem se dissolver na água de acordo com a seguinte reação:
ATP + H2O = ADP (Adenos Difosfato) + P + Energ a
Por outro lado, o ATP é fundamental no transporte de macromoléculas através da membrana celular (exocitose e endocitose), permitindo a comunicação sináptica entre neurônios, portanto, sua síntese contínua é necessária a partir da glicose obtida dos alimentos e seu consumo contínuo pelos vários sistemas celulares do corpo.
A ingestão de certos elementos tóxicos (gases, venenos) que inibem os processos de ATP geralmente causam a morte muito rapidamente, como arsênico ou cianeto.
Finalmente, o ATP não pode ser armazenado em seu estado natural, mas como parte de compostos maiores, como glicogênio (que pode ser convertido em glicose e a partir de sua oxidação obtém ATP) em animais e amido em plantas.
Da mesma forma, pode ser armazenado na forma de gordura animal, pela síntese de ácidos graxos.