Teoria do Big Bang
Explicamos o que é a teoria do Big Bang, como ela se originou e sua importância científica. Além disso, os cientistas que tornaram isso possível.

Qual é a teoria do Big Bang?
A teoria do Big Bang ou a teoria do Big Bang é o modelo cosmolítico mais aceito na ciência atual, ou seja, a explicação É aceito desde a origem do Universo hoje. Seu nome, "big bang", significa em inglês "big bang".
Seu nome deriva da explicação que propõe do começo de todas as coisas: um estado original de alta densidade e temperatura, concentrado em um ponto mínimo. Suas enormes forças interiores causaram uma explosão gigantesca que deu origem ao universo, tempo e espaço (ou espaço-tempo, conforme proposto pela física contemporânea).
Segundo a Teoria do Big Bang, o universo está em constante expansão, como evidenciado por inúmeras observações astronômicas, que apresentam evidências da explosão inicial que o teria colocado em andamento, cerca de 13.800 milhões de anos atrás.
A expansão significou um resfriamento necessário do universo. Dessa maneira, foi possível a origem da matéria que mais tarde se tornou mais complexa até que tudo exista: primeiro nuvens de gás quente, depois estrelas e finalmente planetas e asteróides.
O universo passa por diferentes estágios de refrigeração e expansão, com importantes mudanças de fase, que permitem a projeção de diferentes cenários futuros. Por um lado, alguns cientistas propõem que a expansão desacelere ao longo do tempo e dê origem à compactação, já que a atração gravitacional é imposta em Big Crunch ou grande implosão.
Outras possibilidades apontam para o universo continuar se afastando e esfriando, até as distâncias serem tão grandes que a força gravitacional se perde e novas estrelas não podem ser criadas.
A teoria do Big Bang é uma conseqüência das observações astronômicas feitas ao longo do século XX, nas quais ficou claro que, a julgar pela composição do espaço sideral e pelas características da luz emitida pelas estrelas mais distantes, a O universo está em um processo de expansão, isto é, as coisas estão se afastando à medida que mais e mais espaço é criado.
Para chegar a essa conclusão, a postulação da Teoria da Relatividade de Einstein, bem como os estudos de Alexander Friedman em 1922 e Georges Lamaître em 1927, e as observações de Edwin Hubble em 1948 foram fundamentais.
Em 1948, surgiu a ideia de que o movimento expansivo era consequência de uma gigantesca explosão original. Somente em 1965 foram detectadas as primeiras evidências que apontam para a veracidade dessa suposição.
Importância da teoria do Big Bang
Os modelos cosmológicos são intrínsecos à cultura humana, pois precisamos nos dar uma explicação sobre a origem das coisas. A partir dessas explicações, também podemos inferir possíveis conclusões sobre o destino do Universo e o de nossa existência.
Nesse sentido, a teoria do Big Bang parece ser a mais bem-sucedida e a que deu os melhores resultados na história da ciência, a julgar pelas evidências obtidas na inspeção do espaço sideral. Além disso, outras teorias revolucionárias modernas convergem, como as obras de Einstein e outros cientistas posteriores.
Autores da Teoria do Big Bang

A teoria do Big Bang é o produto da contribuição histórica de numerosos cientistas, em vez de um único expoente. Curiosamente, o nome com o qual é conhecido vem da mente de um de seus detratores mais amargos, o britânico Fred Hoyle (1945-2001), que era defensor do Modelo do Universo Estacionário.
O físico ucraniano George Gamow o enunciou pela primeira vez em 1948, como a possibilidade de uma grande explosão por trás da expansão do Universo. No entanto, o padre belga Georges Lamaître havia proposto anteriormente, a partir da observação de certas nebulosas, que o universo nasceu da expansão de um tipo de átomo primitivo.
A coisa mais próxima de uma verificação científica do Big Bang ocorreu em 1965, quando o Cosmic Microwave Background (CMB) foi previsto e depois detectado por um grupo de cientistas que usava a tecnologia moderna.
As previsões que o Modelo do Big Bang assumiu em relação ao corpo negro e as anisotrofias no fundo cósmico de microondas foram verificadas naquela época com uma surpreendente margem de precisão.
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